Como fazer a gestão financeira do seu escritório sem errar!

Um advogado de sucesso é aquele que conhece bem as leis e ganha todos os processos, certo?

Não necessariamente! Um advogado bem-sucedido também é aquele que sabe fazer a gestão financeira do próprio empreendimento e garante a sua saúde financeira profissional. Tornar-se esse advogado é o que todos desejam. Nós também queremos que você trilhe esse caminho! Pronto para aprender como fazer a gestão financeira do seu escritório sem errar e alcançar o êxito?

O diagnóstico é o primeiro passo de uma gestão financeira sem erro

Antes de mais nada, faça o que determina o título acima: um diagnóstico. Isso quer dizer que você precisa entender quantas são as despesas, quais são as receitas e se há um equilíbrio entre elas. Não controlar as entradas e saídas é o erro mais comum de todas as pessoas que enfrentam problemas para gerir as finanças pessoais, profissionais ou ambas.

Saber claramente quais são as receitas e quais são as despesas evita que você seja surpreendido. Também é o ponto de partida para elaborar um planejamento estratégico. Sim! Escritórios de advocacia podem – e devem – ter um planejamento estratégico, com objetivos definidos, expectativa de crescimento e ações determinadas para que as metas sejam alcançadas.


advogada usando sistema de peticionamento online

É melhor ainda se o planejamento puder ser elaborado de forma colaborativa pelas pessoas que atuam no escritório. Elas sabem, melhor do que ninguém, o esforço necessário para desempenhar cada tarefa e se as iniciativas do planejamento estratégico cabem na sua rotina de trabalho. Dessa maneira as expectativas quanto ao que se espera alcançar também ficam alinhadas.

Um ponto relevante do planejamento é a construção do cliente ideal para o escritório de advocacia. Qual é o perfil de empresas ou de pessoas com as quais o escritório quer trabalhar? E de que forma o escritório irá atraí-las para fazer parte da carteira de clientes? Quando essas respostas estiverem sendo construídas, é preciso se lembrar de que as iniciativas precisam ser pensadas de acordo com o que determina o Código de Ética e Disciplina dos advogados.

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Agora, qual é o próximo passo?

Com o diagnóstico e o planejamento prontos é que começa o trabalho. É preciso acompanhar se as receitas estão entrando, como estão as despesas, que ações já puderam ser concluídas, quais ainda faltam e que pontos precisam de atenção.

O ideal é fazer o acompanhamento do fluxo de caixa diariamente. Assim, é possível identificar os pontos de atenção antes de a situação se tornar crítica e adotar medidas emergenciais para não correr riscos. Mas se esse acompanhamento não puder ser diário, ele deve ser feito semanalmente. Deixá-lo para ser feito somente no fim do mês, além de ser arriscado, de nada adianta, pois não deixa margem para realizar qualquer ação de contingência.

Mais ou menos o mesmo é válido para o planejamento. Um acompanhamento semana a semana é mais efetivo do que deixá-lo para o último dia do mês ou do período acordado para a conquista dos objetivos. Aliás, uma coisa precisa ser reforçada aqui: o planejamento estratégico não é para ser feito e esquecido! Ele deve ser levado a sério, tanto quanto um processo.

Mais uma dica!

A maioria dos empreendedores deixa o planejamento de lado e comete mais um erro: mistura as contas pessoais com as do escritório. Alguns advogados tem o hábito de fazer o mesmo. É preciso separá-las para não prejudicar as finanças, tanto as pessoais quanto as profissionais. Então, quando sentar para fazer o diagnóstico, dedique um pouco mais de tempo a essa tarefa para já separar despesas e receitas pessoais das profissionais. E mantenha cada uma em seu lugar. Não caia na tentação de usar os recursos do escritório para arcar com despesas pessoais e vice-versa.

Algo muito interessante pode surgir dessa ação. Você pode perceber que alguns gastos podem ser reduzidos ou extintos, e alcançar o equilíbrio mais rápido com essa “limpeza” nas finanças. Até um fundo reserva pode surgir. Conseguir isso é uma segurança, principalmente para quando surgem imprevistos ou as receitas são menores do que o esperado. O dinheiro guardado pode ser usado nesses momentos para a manutenção da boa gestão financeira que vem se instituindo.

Essa é bônus!

Você pode notar, até aqui, que fazer a gestão financeira do escritório sem errar requer dedicação, comprometimento e engajamento. Dedicando-se, comprometendo-se e envolvendo-se, sabe o que você vai conseguir alcançar, junto com os seus objetivos? Produtividade. Sobre esse assunto, temos mais técnicas para compartilhar com você: 8 técnicas para aumentar a produtividade no escritório de advocacia. Conte, nos comentários, qual delas gerou mais resultados.

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