Vai montar um escritório de advocacia? Temos as dicas para o sucesso!

 

Está na hora de montar um escritório de advocacia? Então, você chegou ao texto certo! 😉

Há muito o que fazer e, às vezes, saber por onde começar pode ser um pouco difícil. Não mais! Por que você encontrou a ajuda certa!

Até o fim do texto você vai entender exatamente tudo o que precisa para montar um escritório de advocacia e começar a prestar assistência jurídica da melhor qualidade!

Por onde começar a montar um escritório de advocacia

Todo planejamento deve iniciar respondendo a uma pergunta: qual é o objetivo? Por qual razão você quer montar um escritório de advocacia? Sabemos que todo advogado precisa se sustentar, afinal, todo mundo tem contas para pagar no fim do mês. Mas, para além disso, o que o motiva a querer ter o próprio escritório? Talvez, aqui, valha fazer o resgate do por que você optou por graduar-se em Direito.

Você não é obrigado a encontrar nenhum motivo nobre para ter como objetivo. Não precisa querer mudar o mundo. A questão, aqui, é encontrar o que o motiva, pois, quando o estímulo para colocar a mão na massa está bem claro, é mais fácil transpor cada burocracia e frustração até o escritório estar efetivamente pronto. Portanto, não tenha pressa em definir esse objetivo. É melhor ele estar bem fortalecido do que começar sem ter certeza do rumo para onde navegar. Lewis Carroll já deixou isso claro em Alice no País das Maravilhas: “Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”. E, com certeza, você não quer ir para qualquer caminho, caso contrário, não estaria lendo este texto, neste momento. Então, vamos lá!

Você já sabe que precisa de um objetivo. Agora, o segundo ponto é entender o seguinte: quais são as suas potencialidades, aquelas capazes de fazer você alcançar o objetivo? Quais são os seus pontos fortes? E quais são as fraquezas que precisam ser minimizadas? Essas fraquezas podem impedir você, de alguma forma, de alcançar o seu objetivo?

Uma forma de responder a essas reflexões é com um exercício simples e muito conhecido (mas que nem todas as pessoas têm interesse em realizar): desenhe duas colunas em um papel. Em uma delas, você escreve os seus pontos fortes. Pode ser interessante recuperar as lembranças da faculdade. Quais matérias ou assuntos mais retinham a sua atenção? São esses que você domina? É com isso que você quer trabalhar, depois de montar um escritório de advocacia? Ótimo!

Agora, na outra coluna, escreva sobre o que você ainda precisa desenvolver para poder executar o trabalho que espera realizar.  Você consegue cobrir essas lacunas sozinho? Alguma ajuda é necessária? Onde estão os meios para construir esses pilares efetivamente?

Realmente, faça isso. E não subjugue essa prática. A chef de cozinha ítalo-argentina radicada no Brasil, Paola Carosella, não teria o reconhecimento que possui hoje se não tivesse feito isso em um certo momento da vida. Assista ao vídeo em que ela conta essa história para se inspirar.

O que não pode ser esquecido ao montar um escritório de advocacia

Agora, é hora de partir para a parte prática. Você já sabe qual é o seu objetivo. Conhece suas potencialidades. E sabe o que precisa ser melhor trabalhado em seu perfil profissional. O que ainda não sabe é: quais são os custos, o que é preciso para operacionalizar o escritório de advocacia, como atrair os clientes. Ou melhor, não sabia, até agora. Porque tudo será bem explicado a seguir.

1. Custos para montar um escritório de advocacia

O planejamento financeiro quase inexistente é um problema vivenciado pela maioria das pessoas. Isso não pode acontecer com o seu escritório de advocacia. A sustentabilidade dele depende de um planejamento financeiro bem feito e bem executado. Então, colete o maior número de informações possíveis a respeito dos custos para saber o que esperar e, até, saber como calcular os honorários advocatícios para não precisar pagar para trabalhar.

Assim, a primeira coisa é definir onde você irá trabalhar. Vai começar fazendo home office? Vai usar um escritório compartilhado? Prefere atuar em um coworking? Ou a opção vai ser comprar ou alugar uma sala própria?

Mesmo que seja home office e, aparentemente, não exista nenhum custo por trabalhar em casa, coloque as contas na ponta do lápis. Você deve pagar aluguel, financiamento, manutenção ou condomínio. Então, a renda do escritório deve cobrir essas despesas. Portanto, inclua na conta. Assim como a água, a luz, a internet, o café, os lanches, a anuidade que você paga para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o certificado digital, entre outros itens e insumos.

O mesmo cálculo deve ser considerado quando se planeja comprar ou alugar uma sala própria. Às vezes, em dobro, já que o escritório precisa contabilizar, também o seu salário. Ainda mais se você optou por não participar de uma sociedade.

Em escritórios compartilhados ou coworkings, alguns custos são inclusos nos valores pagos pelo uso desses espaços. Às vezes, vale fazer a conta e comparar se, de repente, não compensa optar por essa modalidade de trabalho.

2. Operacionalização do escritório de advocacia

Outra questão que precisa ser colocada é que o escritório de advocacia está no início. Por mais que você já tenha clientes de outro escritório em que atendeu, de outra empresa em que trabalhou ou que surgiram em paralelo a sua atividade principal, pode ser que a renda inicial não seja a suficiente. Logo, uma preocupação deve ser em reduzir os custos do escritório de advocacia o máximo possível, até os ganhos serem os suficientes para permitir novos investimentos.

Já, no caso de não estar atendendo a nenhum cliente, uma opção, para operacionalizar o escritório de advocacia, é obter um financiamento. Mas, é preciso avaliar se os juros cobrados são favoráveis e não um impeditivo para a evolução do seu escritório. Ter o planejamento financeiro (citado acima) formatado, ajuda muito nesse momento.

Não é necessário mais que o básico para começar a trabalhar:

  • mesa;
  • cadeiras;
  • computador;
  • telefone;
  • internet.

Isso tudo já é providenciado pelos coworkings e escritórios compartilhados. Muitos já oferecem até o serviço de recepcionista. E se você for trabalhar em casa, por enquanto, também não tem muito com o que se preocupar, a não ser com a organização. Afinal, você terá de ser a sua própria secretária, certo?

Por outro lado, ao locar ou adquirir um espaço para formalizar o escritório de advocacia, estes e outros itens terão de fazer parte do checklist para a operacionalização do escritório de advocacia. Para fazer a lista de tudo o que você precisa, pense como um cliente. Você chega ao escritório do seu advogado e que o atende? Onde você fica esperando até ser atendido? O ambiente faz com que você se sinta minimamente confortável?

Embora a advocacia ainda seja uma profissão com suas formalidades e muito relacionada a status, não é necessário nenhum luxo. As pessoas só precisam de um bom lugar para serem recebidas. Com o tempo, você prova o seu valor e muda o cenário.

3. Como atrair os clientes

Ao definir o seu objetivo, é provável que você já tenha tido uma ideia do perfil de cliente que espera atender. É porque, de certa forma, objetivo e público estão vinculados. Por exemplo, um advogado que determina que tem como objetivo atender a causas trabalhistas, sabe que ou ele vai entender pessoas que querem processar antigos empregadores ou vai cuidar das relações de trabalho nas empresas. Ou seja, já existe um esboço de quem será o cliente do escritório de advocacia. O que você vai precisar fazer é refinar esse perfil para poder compreender o cliente profundamente. Só assim, é possível oferecer os serviços certos a ele e fazer com que haja satisfação em relação ao seu trabalho.

De que forma fazer isso? Utilizando uma estratégia muito conhecido por quem trabalha com marketing digital: criando a sua persona, uma representação do seu cliente. Por isso, tem de ser baseada em dados reais, relativa a comportamentos e características, desafios e preocupações.

No marketing, para que uma persona seja definida, são feitas entrevistas com pessoas que são consideradas potenciais clientes. Caso você tenha tempo, pode fazer o mesmo para entender o que o seu escritório de advocacia deve oferecer para essas pessoas para que elas se tornem clientes. O questionário deve incluir perguntas como:

  • qual é a sua idade?
  • Qual é o seu cargo?
  • O que frusta você?
  • O que é seu maior desafio?
  • Onde você busca informação?
  • Quais são os critérios que usa para contratar um serviço?

O próximo passo é comparar todas as informações levantadas e ver quais são os pontos em comum. Essa análise é essencial para você entender quem é o seu cliente e como o seu escritório de advocacia pode ajudá-lo.

Quer mais 16 dicas para o seu escritório de advocacia ser um sucesso? Elas estão aqui: 16 dicas infalíveis para aumentar a produtividade na advocacia.

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