Quero saber como abrir um escritório de advocacia, e agora?

Quais são os passos iniciais para saber como abrir um escritório de advocacia? O que deve ser levado em conta? O que é imprescindível de ser resolvido antes de dar início às atividades? Todas essas perguntas se repetem entre os advogados em início de carreira. E, realmente, muitos não sabem por onde começar.

A internet se torna, então, a melhor fonte de informação. Esse artigo é para que as primeiras respostas possam ser encontradas e também levantar os caminhos a serem percorridos até que o escritório de advocacia possa ser aberto para receber os primeiros clientes.

Aprenda a como abrir um escritório de advocacia de sucesso

Uma pergunta crucial a ser feita, ao começar a pensar a carreira de advogado,  é se vale iniciá-la já abrindo o próprio escritório. Explicamos por quê:

1- Para ter como abrir um escritório de advocacia, o advogado precisa dispor do valor financeiro necessário para arcar com os custos que estão atrelados à decisão de ter um escritório próprio;

2- A experiência adquirida com a prática advocatícia, até surgir a ideia de ter o próprio escritório, é a suficiente para já atender a clientes contando apenas com o próprio conhecimento?

Essa é uma reflexão à qual o advogado que planeja tornar-se um empreendedor precisa ser conduzido, pois ele tem de  estar certo da sua decisão para sentir-se seguro para tratar com colegas e os clientes que virão.

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Um ponto que às vezes não é considerado por advogados que estão em início de carreira é que abrir o próprio escritório não é a única alternativa. Também existe a possibilidade de trabalhar em um escritório compartilhado ou em um coworking. São duas alternativas que podem gerar uma economia no começo e que possibilitam a criação de um fundo de reserva para o futuro escritório de advocacia.

Os escritórios compartilhados e os coworkings também são ambientes em que o advogado pode começar a atender os clientes até que o escritório esteja pronto. Dessa forma, não é necessário aguardar o término da montagem do escritório  de advocacia para estar à disposição dos clientes.

Duas das vantagens em atuar em um local em que existam outros advogados atuando também é a possibilidade de observá-los e aprender com eles. Como esses advogados prospectam clientes? Como eles recebem as pessoas que atendem e se comunicam com elas? Quais são as áreas do Direito que eles detêm conhecimento para compartilhar com você?

Esse compartilhamento é outra troca enriquecedora que um advogado pode ter ao praticar a advocacia em um escritório compartilhado ou coworking. A troca de experiências, a possibilidade de ter com quem conversar sobre os casos e sanar dúvidas e de até mesmo poder indicar clientes uns para os outros é um tipo de contribuição da qual o advogado pode se beneficiar. Ainda mais os profissionais do Direito que estão iniciando na carreira.

Desses encontros, pode surgir um futuro sócio, por exemplo. Tudo alavancado pelo networking. E essa é outra possibilidade que precisa ser pensada: ter ou não um sócio.

Uma sociedade pode ser útil no sentido de que:

– Os investimentos necessários para montar o escritório podem ser divididos;

– As experiências podem se somar para benefício dos clientes;

– Ambos os advogados podem trazer para o escritório os clientes para os quais já prestam assessoria jurídica, reforçando a carteira de clientes;

– Há mais de uma pessoa para colaborar com a prospecção de clientes;

– É possível pensar a contratação de serviços úteis aos advogados devido à demanda.

O único cuidado, na hora de considerar a formação de uma sociedade, deve ser o de diversificar a oferta. Por exemplo: adianta ter no escritório dois advogados especializados em causas trabalhistas? Ou o mais interessante é que um tenha como foco de atuação o Direito previdenciário? O que pode trazer mais sustentabilidade para a sociedade?

Esses são pontos a serem considerados, assim como o perfil. A sociedade pode ter ganhos maiores quando uma pessoa está mais apta para assumir as finanças e outra para prospectar clientes com o auxílio do marketing jurídico. Nos casos em que nenhuma pessoa tem afinidade com os temas, pode-se fazer um plano para desenvolver essa habilidade para aplicar no escritório e poder dividir responsabilidades.

Sem que a preocupação esteja concentrada em uma só pessoa, o tempo torna-se maior para construir um plano de crescimento e expansão para o escritório de advocacia. Nele, deve ser contemplado o planejamento financeiro e de divulgação da marca do escritório.  E também deve estar especificado qual é o perfil de cliente que o escritório de advocacia quer ter: pessoa física? Pessoa Jurídica? As duas, de maneira bem distinta e personalizada?

Como é possível notar, há muitas perguntas para serem respondidas até realmente abrir o escritório de advocacia. E dependendo do que for respondido, os caminhos são distintos. Por isso, é válido explorá-los em um bom estudo de mercado antes de se aventurar em algum deles. O resultado final será o sucesso. 😉


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