Modelo de escritório de advocacia: home office, compartilhado, cowork e um só seu

Os advogados que esperam montar o próprio escritório de advocacia, antes de mais nada, têm de escolher o modelo de escritório em que querem atuar. Uma tarefa nem sempre fácil, já que existem algumas opções e podem haver certas limitações. Uma das principais geralmente é o valor disponível para investir. Ainda assim, não há motivo para desistir ou desanimar. Especialmente porque planos podem mudar de rumo.

O que isso quer dizer? Significa que o advogado, esteja ele em início de carreira ou querendo uma nova experiência, mais autônoma, pode desejar ter um escritório para chamar de seu. Mas, até lá, precise trabalhar algum tempo em home office, até conseguir. Nesse tempo, ele pode perceber que trabalhar em casa é muito mais lucrativo e produtivo. E abandonar a ideia de trabalhar em outro lugar.

Porém, enquanto algo assim não acontece, é preciso considerar as alternativas para optar por um modelo de escritório que se encaixe no perfil. Será home office, um escritório compartilhado, um coworking ou um lugar próprio? É o que também queremos que você descubra. Por isso, reunimos o maior número de informações possível sobre cada um deles para ajudar na escolha.


advogada usando sistema de peticionamento online

Quais são os prós e contras de cada modelo de escritório de advocacia?

1. Home office

A opção em se trabalhar de casa pode ser uma das mais viáveis, pois é menos custosa. Afinal, ou a casa já é sua ou o aluguel dela já é pago. Assim, dispensa-se o gasto com um segundo aluguel.

Hoje em dia, também, é difícil alguém não ter internet em casa. Ou seja, não é preciso contratar uma operadora para instalar um novo ponto para acessar a rede mundial de computadores em outro lugar.

O fato de a internet permitir, ainda, que praticamente tudo possa ser feito online, facilita mais a vida do advogado que opta por trabalhar home office.

A grande questão de se fazer home office é ter disciplina. Em casa, há todas as coisas de que se gosta, portanto, é mais fácil dispersar. Sem contar que, para algumas pessoas, pode ser difícil separar o momento de cuidar das questões profissionais do momento de atender as demandas domésticas. E isso pode ser muito prejudicial, especialmente para o cumprimento dos prazos.

Por isso, caso falte disciplina e foco para trabalhar em casa, seja melhor considerar as outras alternativas.

2. Coworking

O coworking é uma possibilidade que permite trabalhar ao lado de outros profissionais. Por um lado, isso é positivo porque ajuda a promover o networking. Por outro lado, nem sempre esses espaços têm disponíveis locais reservados para trabalhar de forma concentrada. Às vezes, esses espaços específicos já estão contratados ou precisam ser usados por períodos determinados de tempo para permitir que mais pessoas possam utilizá-los.

Embora o coworking não tenha a economia do home office, os custos para trabalhar em um lugar assim são menores, comparado às despesas de ter um escritório de advocacia próprio. E muitos coworkings oferecem para os clientes fixos benefícios como o serviço de recepcionista, dependendo do tipo de contrato. Logo, o advogado não precisa se preocupar com mais essa questão. E também possui um endereço para colocar no cartão de visitas, para que os clientes saibam onde encontrá-lo.

O coworking só não funciona para o advogado que não consegue se concentrar no trabalho quando há muitas pessoas ao seu redor, conversando. Ou que prefere trabalhar em horários alternativos, em que o coworking não está aberto. Para suprir a necessidade de privacidade e maior liberdade de horário para trabalhar, as outras opções podem ser mais interessantes.

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3. Escritório compartilhado

O custo dos escritórios compartilhados pode ser tão atrativo quanto de um coworking. Por esta razão, é uma possibilidade para os advogados que querem atuar em um escritório tradicional, sem investir muito ou ser o único investidor.

Esses locais também podem ser usados como escritórios virtuais. Ou seja, o advogado pode usar o endereço comercial como sendo do seu escritório, caso esteja disposto a pagar um pouco por isso. Uma das vantagens em se fazer isso é a de poder usar o endereço para registar a sociedade de advogados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Os escritórios compartilhados são preparados para atender especificamente os advogados. Logo, tendem a ter uma compreensão mais profunda sobre o perfil do profissional, suas demandas diárias e rotina. Portanto, pode ser mais fácil para o advogado sentir-se confortável para trabalhar nesse modelo de escritório.

O ambiente mais profissional facilita reuniões com clientes. Por outro lado, não saber qual será a sua mesa a cada de dia de trabalho pode não ser tão bom. E alguns escritórios compartilhados deixam a livre escolha de quem chega onde quer trabalhar. Por isso, não é recomendado que o advogado deixe qualquer coisa de um dia para o outro onde estava trabalhando. Pode ser que no dia seguinte esteja trabalhando em outro lugar e fique difícil de localizar os itens deixados no dia anterior. Levar consigo blocos de anotações e cartões de visitas todos os dias pode ser cansativo. Mas também é uma questão de segurança. Não custa estar atento.

4. Um escritório para chamar de seu

Ter o próprio escritório faz com que o advogado possa elaborar as peças jurídicas em um lugar mais silencioso. Mas, mais que isso, faz com que precise desenvolver conhecimentos multidisciplinares, como gestão de fluxo de caixa e recursos humanos, para citar os mais básicos.

Também faz com que ele tenha de aprender a gerenciar as expectativas. Pois, nem sempre é possível abrir um escritório de advocacia impecável e suntuoso. Às vezes, para garantir a sustentabilidade, o ideal é planejar algo mais modesto, até que os ganhos e o número de clientes permitam estruturar algo diferente. Caso falte paciência para esperar para ter o escritório de advocacia dos sonhos, escolher entre o home office, o escritório compartilhado e o coworking seja a maneira mais adequada de advogar até que seja possível ter um escritório para chamar de seu.

Não esqueça que independentemente do lugar, o importante é o advogado realizar um bom trabalho. E, se precisar de ajuda para as demandas de peticionamento, considere conhecer o PeticionaMais! Agende uma demo abaixo.

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