O que celeridade processual tem a ver com tecnologia?

 

Tornar as demandas do escritório mais ágeis e práticas é o desejo de todo o profissional do direito.

E essa celeridade processual tem muito a ver com o uso de tecnologias que permitem uma produtividade mais assertiva e facilitada, no ambiente jurídico.

Sabemos que a burocracia imposta pelo Poder Judiciário brasileiro acaba sendo a maior incentivadora do uso de ferramentas que automatizam tarefas e que as simplificam, tornando viável a absorção do número gigantesco de informações existentes no dia a dia do setor jurídico. É neste sentido que torna-se imprescindível o uso de recursos que solucionem cada processo da forma mais ágil possível.

Neste artigo, você entenderá a importância do uso da tecnologia no escritório de advocacia e verá exemplos de como as ferramentas tecnológicas aumentam a celeridade processual e, por consequência, qualificam o serviço oferecido a todos os clientes.

Celeridade processual aliada à tecnologia

Ter celeridade processual é garantir aos clientes do escritório que eles terão acesso a todos os recursos jurídicos aos quais tiverem direito, com a garantia de utilização dos meios que agilizam a sua tramitação. Isso diz respeito, também, à economia financeira tanto por parte do escritório quanto do próprio cliente, pois é através do uso da tecnologia que elimina-se a necessidade de gastos com papéis, deslocamento, ligações, etc..

É importante lembrar que a celeridade processual é indispensável para que se cumpra, de forma eficaz, qualquer missão do Poder Judiciário, principalmente as tarefas litigiosas.

Está claro, portanto, que o verdadeiro ideal de justiça exige um equilíbrio entre os direitos fundamentais de defesa e a agilidade. Esse é o motivo pelo qual a tecnologia deve ser, constantemente, inserida à rotina do ecossistema da Justiça.

Exemplos de como a tecnologia aumenta a celeridade processual

Hoje em dia, existem vários obstáculos que ainda precisam ser superados nos processos judiciários. A burocracia, a ausência da integração de dados, a resistência em adotar uma das soluções ofertadas pela Tecnologia da Informação nos processos judiciais ou a falta de confiança na Justiça brasileira são todos problemas que devem ser resolvidos.

As soluções tecnológicas estão disponíveis para serem utilizadas. Conheça algumas delas.

Armazenamento das informações

Para que haja celeridade processual, é imprescindível, atualmente, que as informações de cada processo judicial estejam disponíveis na nuvem (online), para que o seu acesso seja facilitado e ágil. Além disso, manter as documentações no meio digital dispensa a necessidade do uso de papéis e espaço físico para armazená-los. Essa medida diminui os gastos do escritório e, de quebra, ajuda o meio ambiente.

Outro fator importante, que diz respeito ao armazenamento dos processos no ambiente digital, é a facilidade de poder acessá-los em qualquer lugar e a qualquer hora. Para os profissionais do direito que possuem uma agenda repleta de viagens, este fator é determinante para que eles tenham conhecimento, em tempo real, do andamento de cada demanda pela qual é responsável.

Automação de processos

A automação de processos judiciais define e otimiza as demandas do escritório. Ao  executá-las, por meio de sistemas e softwares informatizados, a realização das atividades previstas é garantida. Também são asseguradas as condições necessárias para o encerramento de cada atividade. E, ainda, o controle de papéis e responsabilidades fica mais claro.

Ao automatizar os processos, garante-se a execução da tarefa, eliminando as possibilidades de infringir as regras de integridade do processo, seja por fraude, desconhecimento ou negligência.

Visibilidade do fluxo de trabalho

Nada melhor do que promover o gerenciamento das atividades que devem ser executadas, organizando-as por filas e prioridades, e dando a elas acesso restrito ou coletivo. Com a utilização de ferramentas digitais (gerenciadores de tarefas) que organizam cada demanda, a atuação sobre os processos assume uma feição totalmente informatizada e automatizada, permitindo uma resposta e finalização mais rápida, por estarem sempre agrupadas a um fim específico, ou seja, por uma ordenação lógica e controlada.

Essas ferramentas de gerenciamento também permitem a configuração de fluxos de trabalho destinados especificamente ao trâmite e ao controle de documentos.

Distribuição automática de processos

Existem ferramentas tecnológicas que possibilitam a distribuição automática de processos iniciais, inclusive realizam o agendamento de audiências, de acordo com as configurações de cada unidade jurisdicional, sem nenhuma participação humana. A automação também é possível para os diversos tipos de processos intermediários.

Peticionamento automatizado

Já não se pode mais pensar em encarar as demandas do escritório sem ter um peticionador unificado. Esse instrumento tecnológico permite aos profissionais do direito tornar a sua rotina de trabalho mais dinâmica e prática.

Um peticionador unificado distribui diferentes petições, de acordo com os formatos exigidos pelos tribunais. Além disso, a ferramenta funciona em modo offline, garantindo que os profissionais não precisem estar constantemente conectados para acompanhar o envio e atualizações das suas petições.

Este último exemplo do que a tecnologia pode auxiliar nas demandas do escritório talvez seja o mais importante e útil para os profissionais que desejam aumentar a eficiência e a capacidade de absorção de processos no seu escritório.

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